Pular para o conteúdo principal

#38 – Um pouco de desfoco ajuda voltar ao foco




Às vezes você se cansa um pouco da rotina que você criou, da sua disciplina com suas tarefas, de tudo parece estar tão calmo na sua vida, mas como Gisela Vallin repassa: “o ego quando está vivo dentro de você, ele sempre vai buscar um problema para você tentar resolver!”.


E como Mark Manson diz: “a felicidade está em solucionar problemas!”. Eles sempre irão existir, e seria idiotice nossa querermos nega-los, pois, quanto mais reprimimos algo, maiores eles voltam. E de fato, qual foi a sua sensação depois de resolver um grande problema na sua vida?!


Ainda nesse sentido, como diz Osho: “O verdadeiro só pode ser conhecido através do falso, portanto, o ego é uma necessidade”. Situações e pessoas passaram por você para te fazer entender isso.


Citando novamente Gisela Vallin: “A vida não é um plano cartesiano, a vida é poética”. Planejar faz parte, mas aceitar que não temos o controle de tudo é imprescindível para manter nossa boa saúde. Na verdade muitas das coisas que planejamos não acontecem, ou se acabam acontecendo, sempre virá com algo diferente, pois bem, imprevistos acontecem a todo o momento, bons ou ruins!


Aceitar que às vezes estamos perdidos, e se sentindo na merda é muito mais saudável do que fingir que está tudo bem. Porque é através dessa aceitação que você pode fazer algo por você, fingir só mantem você no mesmo lugar. Aceitar, nesse sentido não quer dizer se entregar! É concordar que tudo que você fez ou faz na sua vida até agora te colocou a onde você está no momento. Só isso.


Acredito que fazer o jogo do contente da Pollyanna ajuda, e muito! Porém, é necessário saber usar. Para quem não sabe, o jogo do contente é de tentar enxergar o lado positivo de tudo baseados em situações negativas que possam ocorrer em nossas vidas. Um exemplo simples citado no livro na qual Pollyanna tinha pedido um brinquedo em sua carta, porém acabou aparecendo um par de muletas para ela. Sua reação de imediato foi de decepção, porém seu pai (quem ensinou a jogar o jogo), diz a ela, que ela deveria ficar contente, porque ela não precisava usar aquelas muletas, e assim Pollyanna vai aprendendo o jogo com seu pai.


Enfim, para finalizar: quando você deixa de lado seus hábitos saudáveis – porque são difíceis de mantê-los-, e daí você quis meter o louco para sair da calmaria, quando você passa a exceder o limite físico e emocional de si mesmo, quando você para de viver aquilo que você de fato acredita, talvez consequências desse pequeno ego acabam saindo um pouco fora do controle, entretanto, acaba sendo uma ótima oportunidade para perceber se você estava no caminho certo ou não.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

#51 - É LIBERTADOR...

  Já não sei mais o que escrever. Porque tudo já escrito foram grandes aprendizados em teoria. Agora está se tornando algo na prática. A fala cada vez mais está se aproximando do que se faz, é um processo... A bela teoria foi entendida não somente na mente, mas como também na essência. E quando se vive isso, a sensação é de renascer das cinzas, é forte! Quase tudo fica mais leve, e o que ainda pesa, já não tem mais o mesmo fardo. É libertador quando se auto perdoa, quando se permite, quando se olha pra dentro e ouve aquilo que se quer, e dá um jeito de ir atrás. É libertador sair das amarras, e entender que cada um tem sua escolha, e que somos responsáveis somente pelas nossas escolhas e não a do outro. É libertador não remoer toda vez que se lembrar de algo que não saiu do jeito que gostaríamos, mas que virou um aprendizado, e permitiu subir um degrau para a evolução do ser. Não que não bata uma leve tristeza, mas é diferente de remoer. É libertador querer se conhecer em todos os mome

#12 – Assumir as responsabilidades da sua vida

Quem nunca? Por poucas ou diversas vezes, nós acabamos justificando as nossas errôneas atitudes, através de outras más ações das pessoas, o que nos descaracteriza da responsabilidade pelos nossos atos, e ter essa falsa crença não faz você se questionar, sendo assim não te faz evoluir, porque todos os seus erros serão de responsabilidade dos outros, e não de fato seu. Quem nunca cometeu esse engano? Eu já. Conforme, a frase do filósofo Jean Paul Sartre: “Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.” Ao sofrermos um afronto, por exemplo, temos a tendência de seguirmos nossos impulsos, ou seja, agiremos de forma primitiva, e esquecemos que temos um intervalo de tempo entre o estímulo e a resposta, que é a nossa liberdade de escolha, com isso podemos reagirmos através da nossa razão, deixando de lado nossas emoções. Assuma o controle das engrenagens da sua mente! ESTÍMULO -----> LIBERDADE DE ESCOLHA -----&g

#9 – O hábito de reclamar!

Já parou para pensar quantas vezes no nosso dia a dia ouvimos as pessoas se queixarem? E não estou me referindo à questão de desabafar, na qual acho necessário, e que existem pessoas certas para isso, na qual deve ser escolhido com critérios, falar sobre o que nos deixa para baixo é saudável, desde que tenha um equilíbrio. Porém, existem pessoas que nunca estão satisfeitas com nada, reclamam todos os dias, às vezes chegam até mesmo criar situações para se queixarem. Reclamar virou um hábito, melhor dizendo um mau hábito. Vocês conhecem alguém assim, já conheceram ou vocês mesmos se identificaram? Talvez alguns nem percebam que tenham esse hábito, tornou-se tão automático, que praticamente é como um piscar de olhos, antes de tentar enxergar o lado positivo da situação, de imediato já reclamam.  Todo hábito acaba se tornando automático, como por exemplo, o de dirigir, no começo não conseguimos andar de carro e ao mesmo tempo relaxar e ouvirmos nossa música favorita, a gran