Às vezes
você se cansa um pouco da rotina que você criou, da sua disciplina com suas
tarefas, de tudo parece estar tão calmo na sua vida, mas como Gisela Vallin repassa: “o ego quando está vivo
dentro de você, ele sempre vai buscar um problema para você tentar resolver!”.
E como Mark
Manson diz: “a felicidade está em solucionar problemas!”. Eles sempre irão
existir, e seria idiotice nossa querermos nega-los, pois, quanto mais
reprimimos algo, maiores eles voltam. E de fato, qual foi a sua sensação depois
de resolver um grande problema na sua vida?!
Ainda nesse
sentido, como diz Osho: “O verdadeiro só pode ser conhecido através do falso, portanto,
o ego é uma necessidade”. Situações e pessoas passaram por você para te fazer entender
isso.
Citando
novamente Gisela Vallin: “A vida não é um plano cartesiano, a vida é poética”. Planejar
faz parte, mas aceitar que não temos o controle de tudo é imprescindível para manter
nossa boa saúde. Na verdade muitas das coisas que planejamos não acontecem, ou
se acabam acontecendo, sempre virá com algo diferente, pois bem, imprevistos
acontecem a todo o momento, bons ou ruins!
Aceitar que às
vezes estamos perdidos, e se sentindo na merda é muito mais saudável do que
fingir que está tudo bem. Porque é através dessa aceitação que você pode fazer
algo por você, fingir só mantem você no mesmo lugar. Aceitar, nesse sentido não quer dizer se entregar! É concordar que tudo que você fez ou faz
na sua vida até agora te colocou a onde você está no momento. Só isso.
Acredito que
fazer o jogo do contente da Pollyanna ajuda, e muito! Porém, é necessário saber
usar. Para quem não sabe, o jogo do contente é de tentar enxergar o lado positivo de tudo baseados em situações negativas que possam ocorrer em nossas vidas. Um exemplo simples citado no livro na qual Pollyanna tinha pedido um
brinquedo em sua carta, porém acabou aparecendo um par de muletas para ela. Sua
reação de imediato foi de decepção, porém seu pai (quem ensinou a jogar o
jogo), diz a ela, que ela deveria ficar contente, porque ela não precisava usar
aquelas muletas, e assim Pollyanna vai aprendendo o jogo com seu pai.
Enfim, para finalizar: quando você deixa de lado seus hábitos saudáveis – porque são difíceis de mantê-los-,
e daí você quis meter o louco para sair da calmaria, quando você passa a exceder o limite físico e
emocional de si mesmo, quando você para de viver aquilo que você de fato acredita, talvez consequências desse pequeno ego acabam
saindo um pouco fora do controle, entretanto, acaba sendo uma ótima oportunidade
para perceber se você estava no caminho certo ou não.
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