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Antes de
tudo, faço a pergunta: como pode ser visto o bem comum? Pode ser entendida não
como uma forma de distribuição de riquezas a todos, mas sim de o Estado
proporcionar a dignidade a cada cidadão para poder ter condições de ir em busca
de seus bens matérias e suas outras realizações. Existe sim a luta e a responsabilidade
de cada individuo para obter essa conquista, por outro lado há também o dever
do Estado criar ocasiões favoráveis para isso acontecer e investir em novas
oportunidades para melhorias contínuas. Afinal, existe sim um elo entre um e
outro.
Em situações atuais do país entre brigas, intrigas, e muitas chamadas fake news, de um lado fulano, e do outro lado cicrano, mas em que momento de fato foi visto o lado mais “fraco”, e quem efetivamente está buscando os interesses da massa, sem colocar seus próprios interesses acima?!
Um inimigo invisível fez com que todos nós, sem exceção, enxergarmos e revisamos nossas extremidades de forma mais forçada, nossas virtudes e nossos vícios, o que nos é escasso e o que nos há de excessos. Intolerância, desrespeito e imprudência, nos mostram como somos meramente seres imperfeitos, na qual alguns fazem questão de permanecer assim, mas que outros em sua humilde busca por algum caminho a sua melhora como indivíduo, e não permanece somente no crescimento pessoal, mas também envolve a capacidade de se tornar um melhor cidadão, pois uma ligação pode puxar a outra, pois um indivíduo mais consciente de si mesmo, possivelmente pode enxergar o seu semelhante de uma forma mais humana, um olhar quem sabe talvez mais justo ou empático.
Debates
existem para se ampliar olhares, e chegar à conclusão de quem é o certo e quem
é o errado ou também para se chegar a um denominar comum. É lamentável, cujo, os
debates no momento deveriam ser prioridades mais sobre como levar um bem comum à
sociedade, e não só para esse momento, mas para momentos futuros, visto que
milhares de pessoas brasileiras vivem em precariedade do básico. “A
transparência” virou um jogo Ping Pong, na qual, somos uma plateia que balança
a cabeça de um lado e para o outro. Mas do que adianta saber “a verdade” se não
existir uma ação posterior para modificar a situação errada? Sem isso, “a verdade” então só passará a servir
como um arquivo morto.
Contudo, é
obvio que virão muitas consequências graves durante e pós-pandemia, mas que por
outro lado também possamos ter aprendido a olhar o outro com mais essência do
que somente estatísticas. Que os caos se transformem em ordem!
Fica uma
frase para reflexão do Voltaire: "somos todos iguais
como homens, mas não somos iguais na sociedade."
Para informações mais intrínsecos sobre o bem comum: http://estadodedireito.com.br/o-que-e-o-bem-comum/
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