Assim chamam
os budistas de Dharma, que é enxergar
a realidade como ela é. Criarmos expectativas sobre alguém ou sobre o futuro, o
medo sobre as incertezas da vida, a não aceitação do passado, e o apego às
idealizações que criamos. Tudo isso colaboram para a nutrição de uma atmosfera
ao avesso de não enxergarmos a realidade como de fato ela é.
Uma das
piores maneiras de nós nos enganarmos é a de nos manipularmos por coisas que já
sabemos como elas são. Por vezes recebemos respostas muito mais através de
atitudes do que com as próprias palavras, por isso, onde muitas vezes se tem o
silêncio, na maioria das vezes é a onde estão os retornos bem mais claros, e se
pensarmos bem, é uma resposta até muito sutil, porque palavras incertas soltas
são piores do que o próprio vazio em expressão.
Não é justo
conosco entrarmos na paranoia de querer saber ou entender tudo de uma forma
mais profunda o por quê do outro visualizar e não nos responder ou o por quê do
outro não te querer mais. Não há como ir fundo nas profundidades dos outros.
Mas tem como
mergulharmos em nós mesmos, e ver lá no fundo o que não queremos mais, porque às
vezes entender isso, vale muito mais a pena do que focar naquilo que desejamos.
E entender, que haverá situações em que: uma mensagem visualizada e não
respondida, foi porque a outra pessoa não quis te responder mesmo. A outra
pessoa não te quis mais, porque o sentimento simplesmente uma hora muda. E às
vezes ter isso como resposta nos basta para nossa sanidade mental!
O desejo vem
do ego, e aquilo que você precisa aprender, talvez não venha através do seu capricho,
e sim virá algo mais pelo que você verdadeiramente precisa, ou seja, o que a
sua essência carece. E isso às vezes está tão inconsciente ainda em nós, que
por fim nos esquecemos. Logo, ficamos na reluta por aquilo que não nos soma
mais, conectados com situações que já foi passaram, com pessoas que já optaram
por fazer outras histórias.
A fluidez da vida começa a aparecer quando aceitamos a realidade como ela é, porque é só assim que podemos começar a buscar por mudanças verdadeiras. Mudar aquilo que está ao nosso alcance é como uma segunda chance, e aquilo que não esta, apenas nos resta agradecer e seguir em frente.
A fluidez da vida começa a aparecer quando aceitamos a realidade como ela é, porque é só assim que podemos começar a buscar por mudanças verdadeiras. Mudar aquilo que está ao nosso alcance é como uma segunda chance, e aquilo que não esta, apenas nos resta agradecer e seguir em frente.
“Tem coisas que estão na cara. Mas, por medo, muitas vezes, escolhermos negar o óbvio. A dor da desilusão é tão intensa que preferimos no apegar a idealizações. Há quem prefira viver anestesiado do que encarar a verdade. E tudo bem, todo mundo tem o direito de escolher se iludir. Mais cedo ou mais tarde, a decepção virá e a expansão da consciência também.” Gisela Vallin
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