De fato, ela existe! Podendo ser considerada como uma arte.
E talvez seja, por que não?! A utilidade de escrever acaba
se tornando uma arte.
A arte de se expressar em palavras escritas.
A necessidade de transcrever o que se passa no mundo de um
ser humano.
Para que assim, seja possível tentar entender e obter
respostas subjetivas ou até mesmo objetivas em palavras escritas, apagadas e
reescritas.
Quem dera ser simples assim obtermos respostas que por muitas
vezes parecem ser incógnitas, mas já é um passo a frente, sempre é!
Escrever pode ser um ato de impulso, um ato pensado, um ato
por espontaneidade, na qual te faz instigar sobre querer saber mais, ora por
suas particularidades, ora sobre tudo!
Tem também o efeito de não se sentir só consigo mesma, ou
seja, é um bastar consigo mesma, no ato, existe um abraço, um envolvimento de
emoções.
Navegar e levar um barco que somente pode ser conduzido por
mim, diante de boas ou más marés.
Conhecer nosso barco não é fácil, tem vários cantos, e inúmeros
equipamentos a serem manuseados, que por muitas vezes desconhecidos.
Como saber usar tudo da melhor forma? Como saber usar na
hora certa o veleiro, ou melhor, em que posição deixa-lo quando a tempestade
vier? Como aprender manusear algo que nunca foi explorado antes?
E assim, pode ser debatida de uma forma metafórica nossas
vidas.
Quantas marés ruins teremos que passar para progredirmos até
a onde queremos chegar?
Nessa vida é impossível chegarmos à perfeição, contudo,
temos a busca de nossa evolução, na qual cada um tem o seu grau, um progresso
individual para um melhor eu, logo, um melhor coletivo.
Na solitude, eu me descubro cada vez mais sobre meu barco, e
nessas descobertas muitas vezes caíram poços de água, mas foi e ainda é para
saber se tem alguém dentro (eu) para tirar essas poças, para que não se
acumulem, pois o excesso de água te faz afogar.
Mas ele é robusto (barco), e está aprendendo a navegar em
marés de todos os lados, de frente, de trás, de esquerda e de direita. Já
passou por quase todos, e ainda existem novas descobertas a se explorar.
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